Estava deitado na rede da varanda. As páginas do livro se passavam. O sol das cinco coloria de vermelho o que me parecia um raio de alguns centímetros, que, na verdade, eram feitos de milhares de quilômetros. Pôr-do-sol, fim. Fim, começo. Começo, você. As páginas do livro se passavam. O vento batia leve em meu rosto, cortando o calor da tarde. Brisa, agradável. Agradável, prazer. Prazer, você. Lia sobre um homem cego, não, alguns homens cegos. Daí vinham as esposas preocupadas, ladrões, motoristas de táxi, policiais. Todos ficavam cegos. O sol batia leve em meu rosto, brisa agradável, agradável como deitar em rede. Milhares de quilômetros, milhares de cegos, milhares de informações, você. O sol batia em meu olho leve, e tudo ficou branco. Ceguei. Ceguei, pois só penso em você.
7 comentários:
Incrível a falta de controle que temos sobre o cérebro ao tentar não pensar em uma única pessoa. Às vezes, simplesmente não dá. O jeito é deixar a mente ir e ficar cego.
espero que esse livro tenha uma capa sem vergonha e um título trinomial.
rennó.
exagerei no drama, mas gostei.
muito drama, mas tbm gostei!!
Gostei, apesar de ter que concordar que está dramático demais..hehe
tep para de pensar tanto em mim poxa.
:)
amo seus textos dramáticos.
besos
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