Uma coisa que costumava me incomodar era piscar. Sempre perdi brincando de sério, sempre considerei de um mau gosto cumprimentar alguém com piscadela. Até que no filme ótimo que passava na tevê, o garoto piscou o olho direito para a menina depois de um comentário bem-sucedido. Combinou, achei ótimo. Por dias fiquei procurando o momento certo para piscar para alguém, até que a Bárbara lançou um comentário bem-sucedido enquanto eu me ajeitava deitado na canga. Pisquei o olho direito, mas eu estava de óculos escuros.